Ana era casada com Elcana, que tinha outra esposa, Penina. Embora fosse amada por seu marido, Ana sofria por ser estéril. A esterilidade era considerada uma desgraça, um sofrimento. E, como se não bastasse, ela ainda tinha que conviver com as provocações de sua rival.
O que Ana fazia diante da dor? Ela orava. O que fazia diante das provocações da rival? Orava. O que fazia diante de qualquer situação? Orava e anualmente ela ia ao tabernáculo oferecer sacrifícios, mas, ano após ano, ela não via o seu sonho ser realizado.
Até que fez um voto com Deus. “...Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição de tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias de sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” (1 Samuel 1:11)
Quando Ana levantou-se, o rosto dela já não era mais triste. Ela tinha certeza de sua vitória, porque por primeira vez ela decidiu fazer um voto de sacrificio com Deus, algo que era único para ela, que era o mais importante para ela e principalmente que ia vir dela para Deus!
O sacrificio tem que vir de você, não de outra pessoa como Ana que apresentava o que seu marido lhe dava. (Leia 1 Samuel 1:3;5)
Deus atendeu ao pedido de Ana, que gerou Samuel. Ela cumpriu o seu voto e assim que o menino foi desmamado (as israelitas desmamavam os filhos por volta dos três anos de idade), o levou à casa do Senhor, sacrificando assim o seu único filho.
Por meio dessa atitude, Ana mostrou reverência e obediência a Deus, o que, mais tarde, faria toda a diferença na vida de Samuel.
Ao sacrificar o filho, Ana o fez com alegria. No capítulo 2 podemos ver a felicidade dela em dar a Deus o que havia prometido. “...O meu coração se regozija no Senhor. A minha força está exaltada no Senhor; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.” (1 Samuel 2:1)
Ana alcançou graça diante de Deus e recebeu infinitamente mais do que deu! Depois de Samuel, ela teve mais cinco filhos! (Leia 1 Samuel 2:21).
Se Ana ficasse somente na oração e não tivesse tomado a atitude de sacrificar teria morrido sem ter seu sonho realizado.
Qual a área da sua vida que está estéril, que não tem dado frutos, quais são as humilhações que você a escutado, qual a desgraça e sofrimento você a passado?
Em vez de reclamar da vida, brigar, retrucar por que não tomar uma atitude para resolver esse problema?
Faça como Ana, seja de oração, mas sobre tudo atitude!
A sua disposição,
Pr. Robson Cavalcante.
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